Os
alunos dos 9 A, B, D e E da Escola Municipal Prof. Leônidas Ramos de Oliveira
desenvolveram a atividade do caderno do aluno abordando o tema Adolescência.
Dentre várias sequências didáticas eles deveriam escrever uma carta para um dos
escritores estudados: Contardo Calligaris, Gerardo Castillo ou Jorge Miguel
Marinho. A professora Marta Toschi de Oliveira comentou que esse tema é muito
delicado e ao ler as cartas escritas pelos alunos refletiu sobre o assunto e
pediu autorização para publicar a carta do aluno Bruno Marques Simão (9B).
Afinal, nós, pais e/ou professores devemos acompanhar essa fase com bastante
carinho e atenção e aproveita para parabenizar todos seus jovens alunos pelo
empenho nos estudos.
Tupi
Paulista, 24 de agosto de 2016.
Prezado
senhor Calligaris,
Trabalhamos em minha sala de aula,
nas aulas de português, o seu texto sobre a adolescência, intitulado
“Insegurança”. Ao trabalharmos com ele percebi que o senhor escreveu o que
realmente acontece com a maioria dos jovens.
Os temas remetidos em seu texto
fizeram-me refletir um pouco sobre a adolescência, uma parte da vida que estou
vivenciando, uma fase em que não sou nem adulto nem criança... Nessa fase devo
pensar em meu futuro, qual faculdade vou fazer, que profissão escolherei, etc.
Em seu texto o senhor escreveu sobre
as mudanças que ocorrem na adolescência. Nessas mudanças vários adolescentes
sentem muita vergonha, pois várias transformações ocorrem em seus corpos. Os
jovens não deviam sentir vergonha, afinal é comum e ocorre com todo ser humano
preparando-o para a vida futura.
Um argumento que achei interessante
em seu texto foi a parte que diz que o adolescente se olha no espelho e se acha
diferente e que isso ocorre porque os jovens se enxergam mudados fisicamente;
eles deixam de ser a criança amada e tornam-se adultos não reconhecidos.
Quero lhe agradecer por escrever
esse texto dando explicações sobre nosso comportamento. Parabéns pelo seu trabalho
e continue escrevendo sobre esse assunto que desperta curiosidade em nós. Um
abraço,
Bruno
Marques Simão